sábado, 16 de abril de 2011

o estado das fezes

estou farto de dar voltas no túmulo e de ler a promissora literatura sobre o dia da minha morte uma absoluta nulidade o meu país dialecticamente fodido está prestes a entrar noutro ciclo miserável o país de marinheiros seguido do dos poetas do quinto império do da águia do dos pequeninos do dos analistas do dos assessores etc etc etc é hoje pontapeado por tudo e por todos e ninguém mexe uma palha para defender a honra desta jangada vitima de violência doméstica duma Europa bipolar que se auto mutila para saciar esse monstro assumptivo o Estado esse Ninguém