domingo, 22 de abril de 2012
O ano da morte de Manuel Alegre
O Manuel Alegre anda triste como a noite senta-se por aí e começa por tirar o aparelho da boca leia-se dentadura e fala comigo como se eu fosse uma árvore como ele costuma dizer pois ninguém o cala conhecemo-nos desde a noite dos tempos em que tudo era claro e às claras mas sabemos que não era nada assim o mesmo inimigo talvez mais identificável mas na flor da vida somos essa árvore que absorve oxigénio e liberta poesia
sábado, 7 de abril de 2012
PORQUE NÃO SOU CRUCIFIXO
uma alma caridosa pagã e temente ao Homem confessou-me que Judas terá dado este libertário crucifixo-canivete a quando do Beijo e que teria sido utilizado pelo Filho do Homem assim que chegara ao Santo Sepulcro para se libertar do pedregulho um objecto curioso que a mim me tem ajudado a escrever nas raízes da oliveira contra o Juízo Final
Subscrever:
Mensagens (Atom)