segunda-feira, 1 de novembro de 2010
o Ano da morte de Lobo Antunes, António
ao contrário dos críticos literários acredito plenamente o António está cada vez melhor escritor e a pertença sua a cerebral morte do romance que tal com deus está sempre a renascer das cinzas direi abusivamente mais das entranhas do homem que é tal crocodilo a tentar sobreviver nos seus próprios delírios sonhos pesadelos e toda essa imundice consciente que acumulamos na alma ao longo da vida na recente entrevista foi bom vê-lo a cofiar a morte como se fosse um gato em adiantado estado de decomposição
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o gajo esqueceu-se de morrer?
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