domingo, 8 de janeiro de 2012

o sr Puta que vos pariu e o sr Pipi

Fala-se do absolutamente nada os olhos trocam-se por visões mais terra a terra aquela arte contesto interrogando narrativa onde o mercado do livro escolhe as suas divindades passadas os poetas não têm dúvidas toda a sua experiência é passada pela varinha mágica da impotência tudo o que nos rodeia neste subsolo bêbado de vozes dominadas pela demência da aldeia global mas as cabeças escreventes acotovelam-se dentro do mesmo império editorial a lavagem da linguagem com esse cagalhão anti-gripe das aves as imagens do nosso passado recente faz-me lembrar o filha da puta que caninamente mija sempre que passa pela minha campa sempre tive essa fantasia ser mijado por aqueles que me amam e afirmam ser meus representantes na literatura

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