domingo, 13 de setembro de 2009

O acto de lavar as mãos tornou-se nos nossos dias o gesto mais exegético da interpretação das sagradas escrituras onde tudo repousa se agita e se revolta sendo o resto literatura e por muitos sou acusado de não perceber nada da bíblia apesar de escrever bem é verdade sou daqueles que prefiro cuspir nas mãos que lavá-las é mais profano mas acima de tudo mais denunciador das injustiças e ao olhar em volta e observar uma realidade cada vez mais cercada por valores inúteis virtuais onde todo um delírio tortura o nosso bem de pensar reduz a nossa acção a dois dias e este já vai a meio logo reduzindo o homem a um ser instantâneo dentro deste imundo espectáculo que não pode parar que é a imbecilidade de quem não tem tempo para nada nem mesmo para fazer aquilo que faz lavar as mãos a quem lhe lava o cérebro

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